O Inferno Existe

Prof. João Flavio Martinez

O Inferno Existe

O ESPIRITISMO AFIRMA QUE O INFERNO NÃO EXISTE

Afirma Kardec: O dogma da eternidade absoluta das penas (inferno e lago de fogo) é portanto incompatível com o progresso das almas, ao qual apõe uma barreira intransponível. (Céu e Inferno, Ed. Lake – 1995, pág.63). Kardec coloca a realidade do inferno e do juízo eterno como uma incompatibilidade, como uma barreira intransponível da realidade, como falta de bom senso e sendo uma doutrina contrária ao amor de Deus. Entretanto a Bíblia, que não é um livro de massagem de ego, deixa-nos claro sobre a existência do inferno – lago de fogo:

1) – O que diz as Escrituras sobre o Inferno:

Leia: Dt.32:22, Jó 26:6, Am.9:2, II Ped.2:4, Pv.27:20, II Tes.1:7-9, Ap.14:9-11, Mc.9:47-48, Mt.23:33, Lc.16:22-23, Mt.25:41-46. ...

É impossível duvidar do ensino das Escrituras e da seriedade com que Jesus falava acerca do inferno. O tom do ensino de Cristo indica fortemente que o inferno é um lugar literal. Portanto, a Bíblia ensina com muita clareza essa dura realidade que se os Espíritas continuarem a omitir poderão comprovar na prática.

2) – Os Espíritas dizem que o ensino sobre o inferno é irracional e falta de bom senso, mas a Bíblia mostra ser o contrário:

A Bíblia diz: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucuras; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Cor.2:14). A doutrina do inferno só é irracional para o homem natural, não convertido. Daí ser fácil concluir porque os Espíritas acham o ensino sobre o inferno irracional, eles nunca nasceram de novo(Jo.3, Rm.6:4). Somente os nascidos de novo entendem a Palavra de Deus e não recusa nenhuma verdade por mais dura que seja. Com tantos textos existentes na Bíblia a respeito de tal lugar é diabólico fugir dessa realidade por mais dura que seja. É lógico que o diabo gostaria que ninguém soubesse que tal lugar existe, assim seria mais fácil destruir os homens usando a própria justiça de Deus.

3) – A doutrina do inferno não é contrária ao amor e a misericórdia de Deus:

Todos os que falam assim deixam de reconhecer a santidade de Deus e a necessidade do pecado ser punido por causa dessa santidade. Lembremos que Deus é amor e o amor é Deus. Deus amou o mundo inteiro e quer que todos se salvem (I Tm.2:4). Apesar de Deus querer salvar todos os homens, Ele não age contra a vontade humana – o homem é, por vontade e determinação de Deus, um ser livre para escolher, só depende dele. O inferno nem tinha sido projetado para o homem, sim para o Diabo e seus anjos (Mt.25:41), mas com a desobediência o homem acabou recebendo o mesmo destino (Mt.25:46). O INFERNO É A CONFIRMAÇÃO DO AMOR DE DEUS CONTRA O PECADO E IMPIEDADE. DEUS É AMOR, MAS NUNCA DEIXARÁ DE SER JUSTIÇA.



4) – A doutrina do inferno e do lago de fogo não é repugnante à justiça:

Se a justiça nos fosse feita, cada um de nós receberia a condenação que merece (Jo.3:18). Merecemos a justiça, mas Deus nos concede a misericórdia pela sua graça, por causa do seu Filho Jesus (Rm.3:26). Todos devem ser salvos da mesma maneira, através dos méritos de Cristo e não de obras(Ef.2:8-9). Deus é justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. O Inferno é, segundo os ensinos cristalinos da Palavra de Deus, uma dura realidade que até gostaríamos de não aceitá-la, mas como não somos como os Espíritas que torcem a verdade por achá-la dura demais, nós nos curvamos diante da soberania de Deus. E pior é que, o inferno não só é uma realidade, mas um lugar de sofrimento (Judas 7), lugar de dor (Sl.116:3), lugar de tormentos (Lc.16:24,25,28), lugar de ira (Ef.2:3, Cl.3:6), lugar de condenação eterna (Mc.3:29), lugar de tormento eterno (Mt.25:41,46; Mc.9:44-46).

Pobres Espíritas estão indo para o inferno e ensinando que o inferno não existe, porém quando lá chegarem vão se deparar com a calamitosa realidade – a perdição eterna.

3 comentários:

ABRAHAO RIBEIRO disse...

INFERNO CONSCIENCIAL

Atitudes maléficas que influenciam a queda do espírito humano em abismos de sofrimentos conscienciais nos círculos expiatórios do inferno astral:

Orgulho, egoísmo, arrogância, vaidade, inveja, cobiça, hipocrisia, corrupção;

Agressividade, maldade, perversidade, perfídia, violência, vícios, desregramento sexual, toxicomania, criminalidade, tortura, terrorismo, suicídio;

Adversidade às leis naturais e divinas, rebeldia aos princípios da fraternidade e que desintegra a criatura do seu Criador;

Forças contrárias ao bem que justificam a ignorância às Leis Divinas que regem a evolução da vida, e que no psiquismo religioso cristalizou-se como adversidade à obra de Deus, satanismo.

Referencial nas escrituras sagradas da Bíblia
Isaias 14. 1 a 23; Ezequiel; 28. 11 a 19; Provérbios 16.18; Mateus 12. 43 a 45; Mateus 16. 21 a 23; Marcos 8. 31 a 33; Lucas 13. 10 a 16; e 22. 31 a 32; II Pedro 2. 4 Tiago 1. 13 a 14


Como superar as atitudes maléficas?

Vigiai e orai para não cairdes em tentação (Mateus 26. 41);

Vença o mal realizando o bem... (Romanos 12. 21);

Rejeitemos as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz (Romanos 13. 12);

Aparta-te do mal, e faze-o bem; procura a paz, e segue-a... (Salmo 34. 14) (I Pedro 3. 11)

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ABRAHAO RIBEIRO disse...

SATANISMO SÃO OS NOSSOS SENTIMENTOS MALDOSOS


No plano extrafísico do astral terráqueo ainda impera o mal, até que as dimensões de vidas físicas e extrafísicas sejam completamente integralizadas no bem, no amor, na justiça e verdade divina (Efésios 6. 12)

Os maiores inimigos da criatura não são agentes externos; e sim forças interiores que agem dentro dela mesma, na sua consciência (Tiago 1. 13 a 14)

Satanismo são criações nocivas da alma humana distante da realidade divina (Mateus 16. 21 a 23) (JÓ 2. 1 a 13) (Provérbios 6. 12 a 19)

Assim como o reino divino é um estado de espírito transbordando de virtudes, e que integram a criatura ao todo universal da espiritualidade santa... (Lucas 17. 21) (João 17. 17 a 22) (I Coríntios 3. 16) I Cor 6. 19 a 20) (Gálatas 5. 22)

O diabólico representa inclinações maléficas da criatura, adversa às leis divinas que regem a evolução da vida – são os sentimentos maldosos que infernizam a existência do ser (Isaías 14. 1 a 32) (Ezequiel 28. 1 a 26 E 29. 1 a 21)


Cegueira no entendimento... Há em todos os tempos terrestres. Esse mal psíquico, infelizmente, ainda contamina nas congregações de religiosos, nos círculos filosóficos, nas concorrências dos cientistas, nos meios artísticos e nas reuniões dos políticos, no seio das sociedades. E nem mesmo Jesus ficou livre da cegueira de religiosos ignorantes e fanáticos, e foi qualificado injustamente pelos mesmos, em sua época, como o príncipe dos demônios – Belzebu (Mateus 12. 22 a 32).

Por isso o Divino Mestre prometeu o Consolador, o Espírito da Verdade, que viria esclarecer todas as coisas a fim de que a criatura tenha a real consciência do existir diante do COSMOS de DEUS (João 14. 16 a 17; 14. 26; 15. 26; 16. 7 a 11 e 16 . 12 a 14)

Não acrediteis em todo espírito, mas provai se os Espíritos estão a serviço de Deus, na Criação ( I João 4. 1 )



Do livro: CÉUS,
Abrahão Ribeiro – abhceus@gmail.com

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ABRAHAO RIBEIRO disse...

MORAL DA FÉ

Evangelho: livro luz para a humanidade. Alerta à consciência sobre a verdadeira conduta moral da criatura interagindo segundo as leis divinas que regem a natureza.

Jamais o Evangelho incentiva a intolerância religiosa, sair depredando os patrimônios culturais e religiosos das comunidades.

Pelo contrário,
Orienta que devemos levar as cargas uns dos outros;
Servir as pessoas com amor fraterno;
Incentivar a caridade fraternal;
Compreender as dúvidas das pessoas;
Orientar sem cessar para edificação do plano divino.
E perdoar sem restrições.
(Romanos 12. 1 a 21)(Galatas 5. 6) (Colosssenses 3. 5 a 14)

Mas servir ao próximo com fraternismo não significa acomodação com a ignorância, porque ao evangelizador cabe a missão com temperança de ser o sal da terra; e a luz que clareia a fé raciocinada (Mateus 5. 13 a 14)

Que este sal seja o exemplo das boas atitudes no pensar, no falar, e no interagir.

Você sabia que Jesus beneficiou várias pessoas com a sua presença divina?

E certa vez não foi aceito na região de Gádara e foi convidado retirar-se do local. Outra vez em Samaria não o receberam por causa de preconceitos religiosos. E os discípulos revoltados queriam que o Mestre amaldiçoasse aquela comunidade, destruindo-a com fogo e enxofre. Jesus os repreendeu severamente: “Vós não sabeis de que espírito sois... Porque o filho do homem não veio para destruir as almas humanas, mas para salvá-las”. (Lucas 8. 37)(Lucas 9. 51 a 56)


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