Invocação de Mortos
Prof. João Flavio Martinez
Invocação de Mortos
O ESPIRITISMO E A PRÁTICA DA INVOCAÇÃO AOS MORTOS
Reencarnação, que já falamos acima, e invocação de mortos são as duas principais estacas de sustentação de toda a fraude espiritista. Se ambas forem removidas, o Espiritismo rui irremediavelmente. Mostramos nos textos anteriores como a teoria da reencarnação não suporta ser provada pela Bíblia. Neste texto, porém, trataremos da não menos fraudulenta invocação de mortos.
O que diz a Bíblia: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém, quanto a ti, o Senhor teu Deus não te permitiu tal coisa” (Deuteronômio 18:9-14).
Com base nestas palavras de Moisés, no seu livro “O Céu e o Inferno”, aduz A. Kardec: “... Moisés devia, pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhanças e pontos de contato com o inimigo”.
Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus, simplesmente por razões políticas, como afirma Kardec, é demonstração de ignorância quanto às Escrituras. A proibição divina de se consultar os mortos não prova que havia comunicação com eles. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos, sempre houve embuste, mistificação, mentira, farsa, comercialização de cartas do além e manifestação de demônios. É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos demoníacos, espíritos enganadores se manifestam, identificando-se com os nomes de pessoas amadas que já falecera (leia Lucas 16:19-31). Alguns desses espíritos têm aparecido, identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. É o caso do engenheiro que se passava pelo Dr. Fritze (a fraude terminou no ano de 1999). Aquele cidadão enganou a milhares, deixou gente gravemente enferma e até há denuncias de casos de mortes – Isso é o Espiritismo. São espíritos que se prestam a serviço do pai da mentira (João 8:44), Satanás.
O povo de Deus, porém, possui a inigualável revelação de Deus pela qual disciplina a sua vida: “Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” (Isaías 8:19).
O Estado dos Mortos: O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte em nada do que se faz e acontece na terra. Veja, por exemplo, o que disseram grandes figuras da Bíblia:
1) – Salomão: -“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos... Não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”. (Eclesiastes 9:5,6).
2) – Davi: -“Mostrarás tu maravilhas aos mortos? ou levantam-se os mortos para te louvar? Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade no Abadom (abismo)? Serão conhecidas nas trevas as tuas maravilhas, e a tua justiça na terra do esquecimento? (Salmos 88:10-12).
3) – Ezequias –“Pois não pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova não podem esperar na tua verdade. O vivente, o vivente é que te louva, como eu hoje faço; o pai aos filhos faz notória a tua verdade” (Isaías 38:18-19).
4) Jó -“Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais (Jó 7:9-10).
5) Jesus na história do rico e Lázaro –“Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lucas 16:30-31). A história do rico e do Lázaro mostra a impossibilidade de se sair do lugar dos mortos, pois o rico, que fora ímpio em vida, queria alertar os seus parentes vivos para que não praticassem as mesmas ações dele e, por conseqüência, acabassem no mesmo lugar que ele – o inferno, mas foi a ele negado.
Nenhum dos textos bíblicos, até aqui citados, contradiz-se com o estado intermediário do homem ou a esperança bíblica da ressurreição dos mortos, uns para a vida eterna, outros para vergonha e perdição eterna (Daniel 12:2). Os citados textos mostram, sim, que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar a viver a vida de antes, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos.
14 comentários:
Prezados companheiros de Aconselhamento bíblico,
Já que vcs são precários de discernimento espiritual tenham paciência, compreensão, tolerância e humildade para analisar os questionamentos velados dentro das escrituras bíblicas... E Buscando a inspiração do Espírito da Verdade prometido por Jesus e vou dentro das orientações também de passagens bíblicas responder as contradições de evangélicos extremistas, tenham a nobreza e espírito cristão para lerem com imparcialidade.
Primeiramente: o que reza nas Escrituras tem amplitude visionária de retalhação qual uma espada afiada de dois gumes (Hebreus 4. 12); ou seja, em certos trechos se encontram mensagens que se contradizem com outros segmentos escritos na própria Bíblia... O leitor é que tem que ter discernimento e procurar reter a compreensão mais sensata enquadrado no pensamento cristão, que é a verdade fundamental. “Examinai tudo. Retende o bem (I Tessalonicenses 5. 21)”
Expõe ACONSELHAMENTO: Cremos que a Bíblia toda, de capa à capa, é a palavra de Deus para nossas vidas... Nela encontramos tudo que necessitamos saber sobre o ser humano, sobre Deus, sobre o futuro e sobre a vida após a morte... Nela não há erros nem contradições.
Afirma Jesus, aos seus seguidores esclarecendo suas dúvidas: Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir (João 16. 12 a 13)
Quem é esse Espírito da Verdade que viria acrescentar novos conhecimentos que o Mestre Jesus não pudera esclarecer naquele momento por falta de suporte intelectual nessa época? Por que o Espírito da Verdade não falaria por si mesmo? Mas falará tudo o que tiver ouvido, e anunciará o que há de vir? Ou seja, novos conhecimentos para revelar? (Revelar = tirar de sob o véu da letra ?) E vos ensinará todas as coisas... (João 14. 26) Porque é Espírito Santo (puro, superior) enviado pelo Pai, em nome de Jesus.
Estes apontamentos do Mestre Jesus estão em perfeita concordância com o progresso intelectual e moral das criaturas, isto é, assim como a Filosofia alarga os seus horizontes e conhecimentos, e assim como a Ciência evolve e se multiplica em benefícios, e assim como a Tecnologia progride em artes que descortinam conforto, e assim como a Civilidade constituem leis mais adequadas ao desenvolvimento dos povos, é assim também com a Religião que precisa aperfeiçoar o seu acervo moral de espiritualidade.
Em outra ocasião Jesus afirmou que o Espírito da Verdade é conhecido dos seus seguidores, porque habita com os seus seguidores, e está desperto nos seus verdadeiros seguidores (João 14, 12 a 17)
CONSOLADOR, do grego parakletos = chamado para junto de, traduzido para o latim advocatus = chamado para junto de, a fim de assistir, assessorar, instruir como falar e agir, acompanhar...
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CONTRADIÇÔES BÍBLICAS:
A nossa sociedade não conseguirá viver decentemente sem o influxo da Ciência que é responsável direta pela melhoria de qualidade de vida em todos os aspectos: saúde, bem estar, índice de desenvolvimento humano, perspectiva de acréscimo de faixa etária da vida, elevação de cidadania etc... No entanto, é inconcebível a Religião continuar sepultada em arquivos mentais obscuros da idade tribal, supondo erroneamente que ensinamentos morais destinados aos povos brutalizados na ignorância se enquadram socialmente para o homem civilizado, quando o próprio Mestre afirma categoricamente, com relação aos tempos futuros: AINDA TENHO MUITO QUE VOS DIZER... PORÉM, O ESPÍRITO DA VERDADE, É QUEM VOS ANUNCIARÁ O QUE HÁ DE VIR... Claro, que em matéria de espiritualidade.
Expõe ACONSELHAMENTO: As Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez... Em que parte da Bíblia Jesus afirmou tinha vindo uma só vez ao mundo?
Pelo contrário afirma as Escrituras: E o verbo se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade (João 1. 14); como seja, o Espírito do Verbo que estava no seio imaterial do Pai encarnou na forma física humana, e foi registrado socialmente por sugestão angélica, com o nome de Jesus. Agora é Jesus quem confirma: Sai do Pai, e vim ao Mundo; OUTRA VEZ DEIXO O MUNDO, e vou para o Pai (João 16. 28)
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E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso o juízo. (Hebreus 9.27).
REENCARNAÇÃO, A ALMA É QUEM A SOFRE
Desde que a humanidade estruturou a palavra, para cada coisa empregou-se um termo segundo a sua compreensão, assim é que a expressão Homem é usada no mundo das formas materiais para designar fisicamente a criatura humana. Já no plano extrafísico do cosmo espiritual, quando o ser está desenfaixado das células carnais, ele é simplesmente reconhecido como - Espírito.
Aqueles que tiverem ouvidos para ouvir, que entenda:
Homem (do latin Homine) qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva material – o ser humano. (*) Novo Dicionário Aurélio
Espírito (do latin Spiritu) a parte imaterial e indestrutível do ser humano - a Alma. (*)
Morrer (do latin morrere) perder a vida material – falecer. (*)
Juízo (do latin judiciu) julgamento, conceito, foro ou tribunal, estabelecer uma relação entre dois ou mais termos. (*)
A afirmativa do apóstolo Paulo está judiciosamente correta. O homem morre de fato e, uma vez após a sua morte física, no tempo e espaço naturalmente abre-se o foro íntimo de sua consciência espiritual e segue-se o juízo, que é a aferição dos valores morais e intelectuais das existências para a vida eterna em Deus, da qual Jesus é o divino orientador para todas as criaturas que evoluem no plano material terrestre (II Coríntios 5. 1 a 11). “O corpo humano volta ao pó”; isto é, a compor os elementos químicos do ambiente da terra; “e o espírito retorna a Deus que o deu” (Eclesiastes 12. 7); ou seja, regressa à força divina mantenedora da vida extrafísica no Cosmo.
Logo, para que possamos compreender os mecanismos da vida, o corpo físico é apenas uma vestimenta para o ser espiritual se manifestar no plano da vida física terrestre. E segundo estes princípios a criatura humana apresenta o aspecto intrínseco da natureza espiritual e material, assim definido: espírito a estrutura intelectual, a essência imaterial, etérea, imortal e invisível aos olhos físicos conectado na existência planetária ao corpo animal que é formado de matéria orgânica. Portanto, quem morre de fato na existência material é o homem quando lhe cessa a vida orgânica terrestre. Mas o seu espírito permanece e em forma de energia sobrevive com a sua mente etérea que guarda todos os registros vivenciados nos planos astrais. E assim, no espaço e tempo da evolução humana esse espírito é quem pode sofrer os renascimentos ou, reencarnações na vida física em outras gerações, para atender o princípio natural de aperfeiçoamento do Ser consciencial, por isso é que a Escritura sagrada testifica: que o espírito retorna, ou seja, volta novamente para o seio imaterial da criação infinita de Deus.
Se ao invés de homens morrerem, o Apóstolo Paulo tivesse escrito: aos Espíritos está ordenado nascerem uma única vez... Então aí poderíamos acreditar numa criação estática subordinada ao acaso e totalmente injusta, em virtude das desiguais provações sociais.
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Felizmente, a Bíblia é variável em conhecimentos que nos apresenta um modelo real de renascimento do Ser na vida material ou, reencarnação do espírito nos fluidos carnais. Quando a palavra divina testifica que Elias voltou e os homens não o reconheceram (Mateus 17. 12), é que a mesma força intelectual invisível do Ser (espírito) que animara o profeta há 9 séculos passados (Malaquias 3. 1 e 4. 5), retorna à labuta material terrestre em outra geração e renasce na existência humana como filho de Zacarias e Isabel (Lucas 1. 5 a 17). E em virtude das paisagens do meio ambiente já serem outras, naturalmente o espírito se submetera aos impositivos sociais humanos e às leis de hereditariedade biológica para cumprir desta forma o ciclo normal de crescimento interno para o reino divino que se desdobra nos planos astrais.
Ser algum, e quando falamos aqui em ser referimo-nos ao princípio imortal indestrutível – o Espírito. E não ao perecível corpo mortal humano, jamais conseguiu, ou conseguirá, em uma única etapa de existência a perfeição plena para subir ao céu da vida divina e contemplar a Deus no seu todo universal. Na verdade, conforme o ensinamento do Cristo, é necessário ao Ser passar pela série de novos nascimentos através dos elementos da natureza: Água e Espírito, com a finalidade de poder alcançar a eterna excelência do Reino Divino.
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ACONSELHAMENTO: O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).
FALTOU VOCÊS COMPLEMENTAREM OS ENSINAMENTOS NA ÍNTEGRA, SEM OCULTAREM AS PARTES FINAIS, QUE ADMITEM PERFEITAMENTE O RACIOCÍONIO DA DOUTRINA ESPÍRITA: No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutra época foram rebeldes, quando a longanimidade espera nos dias de Noé. E mais adiante em I Pedro 4. 6 - Porque por isso foi pregado o Evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens encarnados, e vivessem segundo Deus em Espírito.
Esta atitude de Jesus em pregar também aos mortos cujos espíritos jaziam em prisão porque foram desobedientes ao plano divino, quando vivenciaram a existência material... JÁ DERRUBA TODAS AS CONVICÇÕES CONTRADITÓRIAS DE QUE NA MORTE NÃO HÁ LEMBRANÇA DA VIDA FÍSICA EXTINTA, de oponentes avessos ao pensamento da verdade espírita que está amparada pelo Mestre Jesus. Não adianta nem enumerar versículos do Antigo Testamento tentando subverter a lógica do raciocínio (NÃO É QUANTIDADE E SIM QUALIDADE QUE EXPRESSA A VERDADE LÚCIDA), Pois nos ensinamentos e atitudes de Jesus resumem todas as verdades divinas.
ACONSELHAMENTO errôneo: Os mortos não podem se comunicar com os vivos; E, não mais possuem conhecimento das coisas desta vida e, portanto, não se manifestam aos vivos... O QUE É A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS? O Mestre no monte Tabor juntamente com Pedro, João e Tiago se intercambiando como os espíritos de Moisés e de Elias e recebendo orientações dos mesmos espíritos, segundo o Evangelho de Lucas 9. 31
Para derrubar por vez a ignorância fanática dos Saduceus que não acreditavam na atividade plena da Alma pós-túmulo, Jesus permitiu no domingo de páscoa o intercambio de várias pessoas também JÁ FALECIDAS no plano carnal, e que reaparecem em corpo espiritual aos seus familiares por vários dias, segundo a própria descrição bíblica em Mateus 27. 52 a 53
INTERPRETAÇÃO ERRÔNEA do Aconselhamento: Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também I Coríntios 15.12-22). Vamos finalizar a leitura do pensamento do Apóstolo que complementa em I Coríntios 15. 44: Semeia-se corpo animal (material), RESSUCITARÁ CORPO ESPIRITUAL. Se Há corpo animal, há também corpo espiritual. A ressurreição superior para o plano divino é, portanto, em corpo espiritual, etéreo, celestial, pois a CARNE E SANGUE DO PLANO FÍSICO TERRESTRE NÃO PODEM HERDAR O REINO DE DEUS (I Cor 15. 50). A ESTRUTURA DA VIDA NO UNIVERSO É COMPOSTA DE MATÉRIA, ENERGIA E ESPÍRITO.
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ACONSELHAMENTO: O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (1 Pedro 3.18).
FALTOU VOCÊS COMPLEMENTAREM OS ENSINAMENTOS NA ÍNTEGRA, SEM OCULTAREM AS PARTES FINAIS, QUE ADMITEM PERFEITAMENTE O RACIOCÍONIO DA DOUTRINA ESPÍRITA: No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutra época foram rebeldes, quando a longanimidade espera nos dias de Noé. E mais adiante em I Pedro 4. 6 - Porque por isso foi pregado o Evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens encarnados, e vivessem segundo Deus em Espírito.
Esta atitude de Jesus em pregar também aos mortos cujos espíritos jaziam em prisão porque foram desobedientes ao plano divino, quando vivenciaram a existência material... JÁ DERRUBA TODAS AS CONVICÇÕES CONTRADITÓRIAS DE QUE NA MORTE NÃO HÁ LEMBRANÇA DA VIDA FÍSICA EXTINTA, de oponentes avessos ao pensamento da verdade espírita que está amparada pelo Mestre Jesus. Não adianta nem enumerar versículos do Antigo Testamento tentando subverter a lógica do raciocínio (NÃO É QUANTIDADE E SIM QUALIDADE QUE EXPRESSA A VERDADE LÚCIDA), Pois nos ensinamentos e atitudes de Jesus resumem todas as verdades divinas.
ACONSELHAMENTO errôneo: Os mortos não podem se comunicar com os vivos; E, não mais possuem conhecimento das coisas desta vida e, portanto, não se manifestam aos vivos... O QUE É A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS? O Mestre no monte Tabor juntamente com Pedro, João e Tiago se intercambiando como os espíritos de Moisés e de Elias e recebendo orientações dos mesmos espíritos, segundo o Evangelho de Lucas 9. 31
Para derrubar por vez a ignorância fanática dos Saduceus que não acreditavam na atividade plena da Alma pós-túmulo, Jesus permitiu no domingo de páscoa o intercambio de várias pessoas também JÁ FALECIDAS no plano carnal, e que reaparecem em corpo espiritual aos seus familiares por vários dias, segundo a própria descrição bíblica em Mateus 27. 52 a 53
INTERPRETAÇÃO ERRÔNEA do Aconselhamento: Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também I Coríntios 15.12-22). Vamos finalizar a leitura do pensamento do Apóstolo que complementa em I Coríntios 15. 44: Semeia-se corpo animal (material), RESSUCITARÁ CORPO ESPIRITUAL. Se Há corpo animal, há também corpo espiritual. A ressurreição superior para o plano divino é, portanto, em corpo espiritual, etéreo, celestial, pois a CARNE E SANGUE DO PLANO FÍSICO TERRESTRE NÃO PODEM HERDAR O REINO DE DEUS (I Cor 15. 50). A ESTRUTURA DA VIDA NO UNIVERSO É COMPOSTA DE MATÉRIA, ENERGIA E ESPÍRITO.
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EXEGESE FORÇADA DE CONSELHEIROS BÍBLICOS É ENSINAR QUE ESTA ORIENTAÇÃO FLUÍU DA MENTE PURA DE DEUS, O PAI DAS LUZES CHEIO DE JUSTIÇA IMACULADA E AMOR INCONDICIONAL. Falou o Senhor a Moisés: Armem-se alguns de vós... vinga os filhos de Israel dos midianitas, matem a todos: homens, mulheres e crianças... Porém, deixem as meninas virgens (para vossos guerreiros) (Número 31. 1 a 18) OS MAIORES ERROS DA HISTÓRIA HUMANA FORAM COMETIDOS EM NOME DE DEUS.
OUTRAS PASSAGENS QUE EVIDENCIAM A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA:
EZEQUIEL 37. 1 a 14 Este texto descreve as ALMAS DOS MORTOS da casa israelita se TORTURANDO no além-túmulo com lembranças amargas das etapas da existência carnal, e receios do porvir espiritual, são fases pressentidas pelo profeta Ezequiel quando em arrebatamento mental vislumbra o além túmulo e recebe orientação divina sobre o chamado desses mortos para retornarem novamente à experiência física por meio dos quatro ventos e ressurgirem no plano material revestidos de novo com OSSOS, NERVOS, CARNE, PELE (a materialização da REENCARNAÇÃO) e habitarem outra vez a terra israelita para novos progressos de ordem espiritual. DISSE ISTO E O FIZ, confirma a palavra divina (Ezequiel 37. 14), ou seja, é um principio que se cumpre no seio da Natureza material.
HEBREUS 11. 35 Anuncia o apóstolo Paulo em Hebreus 11. 35 “ As Mulheres receberem pelas ressurreição os seus mortos, uns foram torturados, não aceitando o seu resgate, para alcançarem uma superior ressurreição ”
Que ressurreição é essa que o Apóstolo se refere? E que era concebida pelas mulheres? Os mortos se torturando? Impactando o resgate, ou seja, o livramento para alcançarem uma superior ressurreição?
A Mulher é o templo da existência carnal. Os mortos são os espíritos dos antepassados, pois os povos hebreus acreditavam na RESSURREIÇÃO CARNAL, ou seja, re-en-car-na-ção da alma no mesmo grupo consangüíneo, vide Exôdo 34. 6 a 7 Senhor Deus misericordioso e piedoso... Que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade e a transgressão e o pecado, e que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até terceira e quarta geração.
JOÃO 3. 1 A 12 Jesus foi tão claro que enfatizou nascer de novo da água e do espírito, como seja da matéria e do espírito. É aquilo que realmente somos formados no plano físico e intelectual, em outras palavras a estrutura atômica que compõem o homem... corpo material e, conectado interiormente no corpo material vige o espírito, a alma, a inteligência... ÁGUA: era o nome que se designava a matéria viva... Essa que compõem a base molecular de toda existência vegetal e animal no plano físico terrestre... Isso começou com os gregos há mais de 1.200 anos a. C; e o Evangelho foi primeiramente escrito em grego que era a linguagem oficial na época.
Lei de Ação e Reação: Não erreis... Deus não se deixa zombar, porque tudo aquilo que o homem semear, isso também colherá, Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a degeneração; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna (Gálatas 6. 7 a 9).
O Paralítico de Betesda (João 5. 1 a 14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado, pois há 38 anos sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência, fatalmente nascera assim. A causa, naturalmente, remontava um passado de vida que jazia escondido na preexistência daquela Alma sofredora. Depois de purificada por Jesus recebeu esta advertência: Não peques mais, para não te suceder coisas piores, isto é, expiação mais grave (João 5. 14).
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INTERCAMBIO ESPIRITUAL
Jesus ensinou e comprovou que a morte física não finaliza a existência e sentimentos do ser espiritual (alma)...vide ensinamento no evangelho de Lucas 16. 19 a 31).
E aprovou pelas atitudes e atos:
1) A continuação da vida espiritual em outras dimensões do Universo...
2) Conversou no monte Tabor, na presença dos apóstolos, com os espíritos Moisés e Elias (profetas do Antigo Testamento que viveram, na Terra, há mais de mil anos antes da era cristã) (Mateus 17. 1 a 13)
3) Pregou a boa nova de amor, paz e perdão até para os “espíritos em prisões” na dimensão extrafísica do Astral, os quais vagavam em trevas desde o período diluviano (cerca de 5000 anos antes da era cristã). Em outras palavras: as almas das pessoas que viveram na Terra, desde a época de Nóe, e que já eram falecidas na existência carnal, e que estavam errantes em trevas no plano astral (I Pedro 3. 18 a 20) (I Pedro 4. 6)(Efésios 4. 8 a 10)
4) Restabeleceu o equilíbrio mental de pessoas que sofriam perturbações espirituais. E também conversou caridosamente com a legião de demônios que promoviam o assédio ao habitante de Gadara, interpelando amigavelmente seus nomes e, sem repreendê-los à dimensão infernal e até atendendo os seus desejos impuros, sugestionando-lhes condições de arrependimento de seus atos ofensivos (Lucas 8. 26 a 35).
5) Proporcionou a aparição coletiva de vários espíritos dos antepassados, e que ressurgem no tempo comprovando a sobrevivência do ser em outras dimensões da vida após a morte física do corpo carnal (Mateus 27. 51 a 53)
6) Com a era cristã, são chegados os tempos, em que os mortos podem ouvir a voz do Cristo de Deus, e os que a ouvirem reviverão... (João cap. 5 vers 25)
7) Que ouçam os descrentes: Deus não é deus dos mortos, mas dos vivos... da Terra, assim como do Além túmulo (Mateus 22. 31 a 32)
8) E a morte espiritual, significa: estagnação, sofrimento, expiação, trevas... A criatura permanecer desmembrada dos sentidos do bem estabelecidos na ordem da Criação, e enveredar em atividades maléficas que corrompem os sentimentos e promove a desintegração nos centros de forças da alma (Apocalipse 2. 11 e 20. 14). E para o ser não decair definitivamente no caos do inferno em sua consciência espiritual... Bem melhor é ao ser retornar à existência material, por meio da reencarnação da alma, destituídas dos órgãos que foram motivos de desacertos em sua vida pregressa, e assim reajustar-se perante os valores da Vida Eterna (Mateus 18. 7 a 9).
9) Se alguma instituição religiosa admite em seus dogmas que a morte física é a extinção integral dos sentidos da vida, essa congregação é OPOSTA aos princípios imortais evangélicos (vide orientação de Jesus Mateus 7. 13 a 28 e, 15. 13 a 14 e Lucas 8. 16 a 18). Recomendou o Senhor: Não temais os que matam o corpo e não podem matar a Alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a Alma e o corpo (Mateus 10. 28)
do livro Boa Nova Celestial, autor Abrahão Ribeiro
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CRENTES INTOLERANTES
SADUCEUS MODERNOS QUE COMPÔEM O GRUPO DE EVANGELICOS INTOLERANTES, L I M P E M as escamas que obscurecem a vossa visão de entenderem a glória da imortalidade da Alma descortinada no Evangelho de N. Sr Jesus Cristo, pois Deus não é deus de mortos, mas sim dos vivos (Mateus 22. 31 a 32). Estais mortos sim, na vossa ignorância e intransigência extrema em negarem o grande plano de Deus diante da Vida.
"Porque os vivos sabem que hão de morrer, MAS OS MORTOS NÃO SABEM COISA NENHUMA, NEM TAMPOUCO TERÃO ELES RECOMPENSA, PORQUE A SUA MEMÓRIA JAZ NO ESQUECIMENTO... (Eclesiastes 9.5 e 10) Que ensinamento mais contraditório da verdade sobre as recompensas futuras após o término da vida carnal, quando o próprio Cristo afirma categoricamente: os que tiverem feito o bem surgirão para a ressurreição da Vida, os que tiverem feito o mal para ressurreição da condenação (João 5. 29)... Em outra passagem Lucas 16. 19 a 31 Jesus demonstra sugestivamente a VIDA PARALELA do espírito que transcorre imediatamente em outra dimensão (no plano extrafísico da antimatéria), após o decesso do corpo físico. Demonstrando que a vida espiritual é bem organizada e que encaminha as Almas para seus destinos conforme seus méritos vivenciados no plano físico carnal. E que o Ser espiritual não fica bloqueado de seus sentidos, sentimentos e lembranças, conforme comprova a Doutrina Espírita nas narrações de Nosso Lar obra do ilustre medianeiro do plano divino Chico Xavier.
ACONSELHAMENTO intransigente: Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação.
DISCERNINDO O TERMO REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO
REENCARNAÇÃO: fato do Ser (Alma/Espírito) ressurgir novamente na existência material através de um novo nascimento para vivenciar novas provações de caráter educativo no aspecto intelectual e moral, com o sentido de alcançar a perfeição para o plano divino da Vida superior celeste
RESSURREIÇÃO: derivado do latim resurrectione, que significa vida nova, ressurgir novamente para a vida que pode ser no sentido espiritual para o plano IMATERIAL da dimensão celestial; ou também no sentido material para o plano físico da existência carnal
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COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS
Relata o evangelho de Mateus, cap 17, vers 1 a 13
Consultar também evangelho de Lucas cap 9 Vers 28 a 36
Tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e os conduziu em particular a um alto monte.
E transfigurou-se diante deles, e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele.
E Pedro tomando a palavra disse a Jesus: Senhor! Bom é estarmos aqui, se queres, façamos aqui três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e uma para Elias.
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo, escutai-o
E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre seus rostos, tiveram grande medo.
E aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo
E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos.
E os seus discípulos o interrogaram: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
Jesus lhes respondeu: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Mas digo-vos que Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista.
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COMUNICAÇão COM OS MORTOS
A alma, após a morte, conserva a sua individualidade? Questão 150, do livro dos Espíritos – Allan Kardec
Resp: Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?
Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte? Questão 152
Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fosseis cegos, veríeis; se não fosses surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser que está fora de vós.
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Finalmente, uma das maiores de todas as realidades, o entrelaçamento que conjuga as duas naturezas: material e espiritual, se nos apresenta nesta revelação imortalista do Evangelho, a boa nova de Deus aos homens.
Jesus convida os apóstolos mais perceptíveis e consagrados à sua causa: Pedro, João e Tiago, e se dirigem em particular ao monte Tabor que ficava nos arredores de Jerusalém, a fim de buscarem forças através da oração edificante. E no decorrer da vibração da prece: o Senhor se transfigura em radiante luz; o seu rosto resplandece como o sol no seu fulgor; as suas vestes transmutam-se num foco de intensa luminosidade espiritual, e neste sublime momento lhes aparecem duas criaturas plenamente redivivas que fluem das dimensões superiores do cosmo espiritual e se materializam fluidicamente: Moisés que vivera há 13 séculos; e Elias que existira há 9 séculos, e que recentemente desempenhara outra missão na personalidade de João, o Batista
E diante daquela visão luminosa no monte Tabor, os espíritos benfeitores comunicam acontecimentos que iriam brevemente desenrolar-se na cidade de Jerusalém sob a influência fanática dos sacerdotes do Templo de Jerusalém que eram seguidores intransigentes do Antigo Testamento; cobertura corrupta das autoridades políticas; e aplauso ignorante da massa popular, e que fatalmente culminaria com a prisão e morte de Jesus no Gólgota. Não foi apenas uma simples visão espiritual, e sim uma transcomunicação em glória, segundo o apóstolo Lucas 9. 28 a 31 que afirma: os quais (Moises e Elias) apareceram e falaram do calvário a cumprir-se na cidade de Jerusalém.
Que reflexionem todos aqueles que queiram negar as manifestações espíritas! Tudo é possível para aquele que crê, e complementa o Mestre Jesus em João cap 14 vers 12 a 14: obras maiores que essas realizareis...
Quanto ao fato verificado na materialização fluídica do espírito Elias, manifestando-se visivelmente na forma e ubiqüidade da encarnação antiga. E, se recentemente vivera a experiência carnal na pessoa humana de João Batista. Pois o próprio Mestre esclarece este fato, de que Elias e João Batista é mesmo ser espiritual, em reencarnações diferentes, conforme testemunho de Jesus em Mateus cap 11 vers 10 a 14.
Estava-se fechando um cerco terrível de perseguições aos trabalhadores da evangelização primitiva por parte do governador da Judéia, que autorizara a prisão de João Batista e conseqüentemente, dias após a sua reclusão, a sua morte por degolamento durante os festejos do natalício de Herodes, vide Mateus cap 14 vers 6 a 12.
E alguns meses depois da morte física de João Batista é que ocorre o fenômeno da transfiguração de Jesus, no monte Tabor.
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- Por que, então, no monte Tabor, aparece o perfil do espírito Elias, ao invés de apresentar-se na forma de João, que era a figura mais recente de sua reencarnação?
Nada de sobrenatural!!! E nem derrogação das causas naturais que regem os dois planos de vida: material e espiritual. Tudo, enfim, se assenta no poder imensurável da Criação de Deus e na grandeza da vida universal. A Ciência humana atualmente estuda o princípio das mutações físico-químicas de alguns vírus, que apesar de ser a menor forma de vida na Natureza, e encara esses estudos de mudança de formas desses vírus, de modo natural. Ampliando-se os horizontes da vida, na dimensão espiritual dos espíritos superiores, como é o caso de Elias/João Batista, O SER tem a faculdade, liberdade, e poder de se transmutar em uma configuração de veste espiritual de suas vidas passadas, e se apresentar nessa forma perfeitamente normal.
DEUS ESTAVA DANDO MAIS UMA LIÇÃO AOS HUMANOS, DA GRANDEZA DA VIDA, E IMORTALIDADE DA ALMA.
POIS PARA DEUS NÃO HÁ IMPOSSIVEL, TODAS AS COISAS SÃO POSSIVEIS!
O que se alcança no plano das energias materiais realiza-se com muito mais perfeição no reino inteligente do espírito imortal. “A ubiqüidade, a bicorporidade e a transfiguração do Espírito são fenômenos plenamente naturais na existência espiritual (cap. VII, O Livro dos Médiuns, Allan Kardec)”.
As experiências vividas pelo espírito em suas reencarnações não se perdem no tempo; e sim, ficam armazenadas na subconsciência etérea do Ser, que pode naturalmente pela vontade divina e força elástica da mente extrafísica, reassumir as suas lembranças e formas gravadas no espaço de suas existências, sem prejudicar o todo de suas vestes espirituais – o perispírito. Isso ocorre naturalmente com espíritos de grande evolução já lapidados no fluxo das reencarnações.
Além dessas verdades, a Providência Divina estava reservando à humanidade futurista, com a gloriosa transfiguração e materialização espiritual - profundas noções de imortalidade da Alma.
Moisés simbolizava a justiça – o decálogo;
Elias representava os profetas do Senhor.
Para Deus não existe o impossível, e para os homens o nada é ignorância de causa e as trevas ausência absoluta de luz. A Terra, na sua imensa trajetória orbital que obedece às leis físicas e espirituais da mecânica celeste, não é apenas uma gigantesca bola a esmo no espaço. E sim, uma grandiosa estrutura de forças vivas delineadas pela Sabedoria de Deus para desenvolvimento dos seres inteligentes que moram na sua superfície material e dimensões etéreas do extrafísico.
Estudos do livro Céus autor ABRAHÃO RIBEIRO
Email: abhceus@gmail.com
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EVOCAÇÃO DOS MORTOS
No ano 1050 antes do Cristo, a nação israelita já havia chorado a morte do seu líder espiritual – o profeta Samuel. E o rei Saul temendo um conflito político com os filisteus que se agravara aos extremos da guerra, busca orientação por via da transcomunicação mediúnica.
Então disse a médium ao rei Saul: vejo deuses que flutuam sobre a terra e vem flutuando um Ser na forma de ancião e está envolto numa capa, entendo perfeitamente Saul que se tratava do Espírito do profeta Samuel... (I Samuel 28. 1 a 20)
Moisés nas suas leis sociais promulgadas à nação hebraica havia proibido publicamente a feitiçaria, a magia e a evocação dos espíritos de antepassados (Deuteronômio 18. 9 a 11). Pelas noções da fraca moral de um povo extremamente orgulhoso e rebelde e que fatalmente usaria a permuta com as forças espirituais imperfeitas para fins egoísticos e contrários à fraternidade: vantagens pessoais, supremacia sobre inimigos e desenfreada caça a tesouros escondidos; costumes estes comuns entre os egípcios. E Moisés depois da retirada daqueles domínios, almejando formar uma nova mentalidade religiosa vetara esta prática às pessoas de sua comunidade – assim como se diz não à criança que brinca com o fogo. Se o legislador Moisés houvera proibido as evocações, é que o fato era possível carecendo primeiramente de educação geral.
Somente os profetas por já estarem consagrado às noções básicas de espiritualidade, podiam exercer livremente as percepções mediúnicas através de desdobramentos dos sonhos, visões, e até mesmo os rituais secretos com talismãs e amuletos talhados com pedras preciosas de Urim, prática de invocação utilizada pelos sacerdotes do povo hebreu vide Êxodo 28. 15 a 20 e Números 27. 21, e toda orientação que procedia do Clero, que era formado por um conselho de anciãos eram sagrados e considerados de ordem divina: oferendas, holocaustos, sacrifícios corporais; mas mesmo assim as suas idéias eram incompreendidas no meio das massas.
Coincidentemente pela força do destino, e diante de um povo bastante crente na proteção divina; e quando este mesmo povo se vê impossibilitado da presença física do seu profeta preferido, - fica assim privado da manifestação com os poderes celestes por falta de um medianeiro à altura de intercambiar as forças benéficas do espírito. O seu Governo então lança mão de recursos considerados malditos na época, que era exatamente a consulta aos místicos não credenciados pela organização sacerdotal hebraica. A escolha coube então à médium da região de En-dor de auscultar a dimensão invisível do extrafísico, e ela pela sua capacidade de vidência tal qual os profetas do Senhor, vislumbrou com os olhos da alma a personalidade espiritual de Samuel que flutuava naturalmente acompanhado por outros guias espirituais, tal a expressão de surpresa da sensitiva no momento da aparição: vejo deuses!... deuses, era o modo como os povos antigos designavam os bons espíritos.
Por que me inquietas? Fazendo-me vir à superfície terrestre! - pergunta então o espírito de Samuel ao rei Saul.
Sabemos que pelas leis da evolução espiritual todo e qualquer recém desencarnado se ressente vibratoriamente de mal estar se evocado logo após os primeiros momentos de seu passamento, e principalmente por motivos frívolos e mesquinhos. Um período de refazimento de forças acompanha o ser nas suas transmutações naturais. Há tempo para nascer, crescer, e tempo para morrer. O próprio Jesus, espírito de divina hierarquia celeste, após o seu trespasse físico necessitou além-túmulo de três dias para restabelecer as suas energias espirituais. (João capítulo 2, vers. 18 a 22)
Depois das recriminações cabíveis, o espírito de Samuel passou a falar do futuro vaticinando acontecimentos que iriam transcorrer durante a guerra, inclusive a morte do rei Saul naquela temível batalha (I Samuel 28. 19).
Intensivo de Difusão Espiritualidade -ide
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EVOCAÇÃO DOS MORTOS
Reflexão: opositores da Doutrina Espírita pretendendo incentivar descrédito às manifestações espirituais do além, interpretam esta narração bíblica do livro do profeta Samuel uma falsidade manipulada por “satã” como se essa entidade fosse muito mais capaz que os poderes de Deus, pois ela teria onisciência da necessidade do rei Saul que iria buscar apoio moral para enfrentar a guerra contra os filisteus, estaria onipresente para se apresentar com desenvoltura, e até onipotência para profetizar a morte de Saul e toda a sua família: amanhã tu e teus filhos estareis comigo (I Samuel 28. 19).
Para os ortodoxos: A Bíblia é, ou não, a palavra de Deus? As suas Escrituras não foram divinamente inspiradas? Pois quem escreveu o livro bíblico que descreve esta comunicação não foi o rei Saul; ou teria sido Samuel, que já estava em outra dimensão de vida? O autor, ou conjunto de autores que narram este fenômeno mediúnico do povo hebreu analisa verdadeiramente esta manifestação como um fato real positivo entre os dois planos de vida: material e espiritual.
- Se a Justiça Humana condena a falsidade ideológica: “dos crimes contra a fé pública, código penal art 296/305”. Deus o poder absoluto, a perfeição suprema, caso permitisse a presente narração que descortina o sentimento de imortalidade nas pessoas e proclama a soberania do seu poder ilimitado na Natureza, sugestionando a mente das gerações vindouras para uma esperança gloriosa além-túmulo com a possibilidade de intercambio com os que ficaram na existência material. E, lamentavelmente, esta narração tão bela é um “simulacro” uma falsidade ideológica que a Onisciência Suprema teria permitido incluir nas páginas das Escrituras do livro sagrado, o Criador estaria induzindo ao erro milhares de criaturas...
Muitas pessoas que folheiam as páginas da Bíblia necessitam: olhos para ver, ouvidos para entender as suas mensagens...
Deus a perfeição absoluta em todas as coisas, com certeza, a sua Justiça é muito superior à Justiça humana.
A Bíblia para ser palavra irrefutável de Deus, e o autor divinamente inspirado, é quem deveria inserir no seu capítulo: “satã” simulou ao rei Saul através da médium de Endor ser o espírito do profeta Samuel, caso esta comunicação mediúnica fosse falsa. E, não, pessoas com pouco discernimento no curso dos séculos, tentando fazer uma inversão do sentido no seu texto sagrado, semeando dúvidas e desfavorecendo o Poder imensurável de Deus, tal qual os fariseus da época do Cristo que fechavam o portal do conhecimento celeste aos homens, pois nem entravam, e nem permitiam entrar, aqueles que queriam entrar (Mateus 23. 13).
Obs: Saduceus (Lucas 20. 27/38) era uma seita da época do Cristo que negava a imortalidade da alma e sua transcomunicação com o plano material. Ainda hoje o saduceismo influencia crenças que se proclamam cristãs, mas que compreendem um “evangelho morto” sem espírito redivivo.
O conteúdo da Bíblia que se deve assimilar como norma de vida não são os seus registros de inimizades regionalistas, de ódios raciais, de violências e perseguições coletivas alimentando guerras cruentas ceifando vidas, sob a égide de “deuses furiosos” à frente de exércitos sanguinários, que almejavam o temor sobre os povos no decorrer dos séculos passados. E sim, a sua canção de imortalidade que se destina não ao corpo carnal, mas sim ao espírito vivificante exemplificado por Jesus “nosso irmão maior” perante a eternidade, e mensagens que revelam um DEUS – Pai celestial que faz iluminar o sol sobre bons e maus, e descer as chuvas da bonança sobre justos e injustos, Pai dos espíritos imortais, Deus espírito cósmico que determina o amor ao próximo regra básica de paz espiritual e que abre os horizontes da vida eterna às suas criaturas, nas muitas moradas celestiais, a todos que o buscam em espírito e verdade.
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